As Ruínas, de Scott Smith – Resenha Completa do Livro!
Se você procura um livro de terror e suspense para entreter e te fazer roer as unhas, As Ruínas pode ser uma boa escolha. Neste post, vamos passar todas as informações mais relevantes sobre essa obra e fazer uma resenha baseada no enredo. Para saber mais sobre o livro, continue lendo este post!
As Ruínas, de Scott Smith
“As Ruínas” é um livro publicado em 2007 pela editora Intrínseca. É uma história de terror com uma abordagem bastante diferente das demais do gênero e que promete gelar o sangue do leitor. Para quem está à procura de fortes emoções, pode ser uma boa opção. Abaixo, apresentaremos mais características e detalhes do livro.
Características:
- Autor: Scott Smith
- Editora: Intrínseca
- Data de publicação: 1 de janeiro de 2007
- Gêneros: terror/suspense
- 368 páginas
Sinopse
Quatro amigos viajam para Cancun a fim de se divertir e relaxar na praia. Porém, a viagem se transforma em pesadelo quando mudam o curso da viagem e decidem visitar antigas ruínas maias na companhia de um homem com quem fizeram amizade no hotel.
Ao chegarem no local, enfrentam uma série de dificuldades capaz de tirar a sanidade de qualquer pessoa: escassez de comida e água, cansaço e, sobretudo, a sensação de serem observados por uma força misteriosa e invisível que os persegue.
Resenha
As Ruínas não é um livro que agrada a todos os públicos, e isso não é necessariamente uma coisa ruim – muito pelo contrário.
Essa característica indica apenas que ele é muito bom no que se propõe a fazer, que é gerar desconforto no leitor. Como nem todos os leitores gostam dessa sensação, então podemos dizer que essa é uma obra de nicho, com um público-alvo muito específico em mente.
Quem nunca viu um livro ou filme de terror com a premissa “um grupo de amigos faz uma viagem…”? E sabemos que nesses casos, o ponto de virada do plot é que tudo está maravilhoso e bom até que de repente não está mais. Lembrou de algum exemplo? Imagino que sim.
“Tudo o que pode dar errado, dá errado”
Vamos combinar que é estranho o grupo de amigos ter seguido um rapaz que mal conheciam para um local que nem estava no mapa e onde o irmão dele havia desaparecido.
Nesse momento, muitos leitores já vão prender a respiração, imaginando que coisa boa não pode resultar daí. E não estarão errados.
Afinal, muitas boas histórias de terror resultam de ações inconsequentes de personagens. Em uma história de terror, é como se tudo que possa dar errado, dá errado.
Se, como já falamos, esse tipo de roteiro é comum em histórias de terror e horror, então o que As Ruínas poderia apresentar de diferente? Nós respondemos.
O diferencial da obra
O que estimula e instiga a continuar a leitura é o elemento de mistério presente na obra. Sabemos que nessa viagem “maravilhosa” dos personagens, em algum momento as coisas dão errado e se transformam em um pesadelo, certo? Certo.
Mas o que nos deixa grudados nas páginas do livro é, em primeiro lugar: o que, afinal, vai dar errado? Qual é o grande mistério que as antigas ruínas escondem? Os personagens conseguirão sair dessa situação?
E o melhor de tudo é que, quando descobrimos o que está acontecendo, a incredulidade nos leva a continuar a leitura. As coisas que acontecem na história parecem tão irreais, chocantes e absurdas que não conseguimos parar até descobrir o desfecho.
Uma “montanha-russa” de emoções
É impossível ler “As Ruínas” sem ter uma mistura de emoções conflitantes: é uma leitura incômoda, mas por que não satisfatória? Incômoda pelo conteúdo da história, e satisfatória por descobrirmos, afinal, os mistérios que as páginas escondem, e não são poucos.
O que mais se sente durante a leitura é o choque, a angústia pela situação dos personagens e também a claustrofobia pela narrativa na qual eles não parecem ter qualquer saída.
Edição
A versão da editora Intrínseca é a única edição brasileira de As Ruínas e parou de ser publicada. Por esse motivo, é bastante desafiador encontrar esse livro para comprar.
Na Amazon, é possível encontrá-lo a um preço alto, independentemente de ser novo ou usado. Trata-se de um livro raro que aguarda novas edições para que possa ser apreciado por mais leitores.
O filme
Em 2008, foi lançado um filme que é uma adaptação da obra, com o mesmo título (The Ruins, em inglês). Dirigido por Carter Smith, com duração de 90 minutos e classificação indicativa de 16 anos, o filme dividiu opiniões.
Alguns fãs acham que a película não fez justiça à obra literária, mudando detalhes importantes, inclusive o final da história. Outros acreditam ser essa uma boa versão do livro, imprimindo sua própria marca à história e trazendo algum diferencial.
É um filme no qual o suspense vai crescendo aos poucos até culminar em cenas de desespero por parte dos personagens. Por se tratar de imagens, pode ser ainda mais chocante do que o livro, no qual existem apenas as descrições.
É importante lembrar que contém muito sangue e cenas de mutilação que podem ser perturbadoras e não são indicadas para crianças ou pessoas muito sensíveis.
Prós
- História extremamente criativa e diferente
- Ambientação perfeita, claustrofóbica
- Enredo que não apenas joga as informações, mas se preocupa em criar uma ambientação propícia para a história se desenvolver
- A história provoca muitas sensações ao leitor. Pode não agradar a todos, mas com certeza não é um livro que te deixa indiferente aos acontecimentos
- Escrita detalhada e com ótimas descrições
Contras
- O autor não responde a todas as perguntas da história
O Autor
Quem é Scott Smith?
Scott Smith nasceu em 1965 nos Estados Unidos e é um escritor e roteirista estadunidense. Estudou em Dartmouth College e na Universidade de Columbia, e é autor do livro Um Plano Simples, publicado em 1993 e depois transformado em um filme que rendeu a ele uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Seu segundo livro, As Ruínas, é apreciado e indicado por grandes nomes do terror, como Stephen King.
“As Ruínas” é bom?
As pessoas também perguntam
Sobre o que é o livro As Ruínas de forma resumida?
O livro acompanha u003cstrongu003equatro amigos em uma viagem ao Méxicou003c/strongu003e. Inicialmente, eles queriam apenas se divertir na praia, mas fazem amizade com um rapaz alemão chamado Mathias no hotel que diz a eles que seu irmão foi visitar umas ruínas antigas na companhia de uma arqueóloga que ele conheceu e não voltou até então. O grupo decide, então u003cstrongu003evisitar as ruínasu003c/strongu003e para ajudar Mathias a encontrar seu irmão, e essa decisão u003cstrongu003edá início a um verdadeiro pesadelou003c/strongu003e.
As Ruínas pode ser lido por qual idade?
A faixa etária recomendada para a leitura desse livro é a partir de 18 anos. É importante lembrar que esse livro não foi feito para crianças ou pessoas muito jovens. É claro, a partir de determinada idade, como 16 anos, por exemplo, o adolescente pode decidir qual conteúdo deseja consumir, mas deve fazê-lo tendo consciência de que o livro contém cenas muito pesadas que podem gerar angústia e desconforto. Portanto, u003cstrongu003eé um livro recomendado a adultosu003c/strongu003e.
Qual a melhor versão de As Ruínas, o livro ou o filme?
O livro é uma versão mais completa e bem desenvolvida. Há várias diferenças entre o livro e o filme, motivo pelo qual as pessoas podem se decepcionar com a adaptação. Ainda assim, ambas são versões interessantes da história.
Considerações Finais
Após essa resenha, acreditamos que você já possa decidir se essa leitura é adequada para suas preferências ou não. Esperamos ter te ajudado e sanado todas as dúvidas a respeito de As Ruínas.
Agora queremos saber: quais são suas impressões sobre esse livro? Este post te influenciou a comprá-lo? Deixe sua resposta aí nos comentários!