Apple: projeto nos EUA pode “destruir apps para iPhone”
Uma notícia ganhou espaços em sites especializados. Um projeto de lei nos EUA poderia estar ameaçando apps para Iphone. Entenda!
Trata-se de um novo projeto de lei nos EUA que poderá atingir lojas de aplicativos para Iphone. No caso, lojas como a App Store e a Google Play Store.
O projeto de lei foi apresentado no Senado do estado de Dakota do Norte, na última terça-feira (09/02). De acordo com o texto, a proposta pretende proibir que empresas de apps para Iphone peçam somente métodos de pagamentos próprios.
Mesmo não sendo uma medida totalmente restritiva, a Apple preocupa-se. Para a gigante norte-americana, por exemplo, tal projeto pode ser uma “ameaça de destruir o iPhone”.
Um dos autores do projeto de lei é o senador Kyle Davison – do Partido Republicano. De acordo com veículos de imprensa, a proposta visa igualar o mercado para todos os desenvolvedores de app para iPhone. Além disso, não permitir taxas abusivas aos usuários.
Posicionamento da Apple: manter a qualidade dos apps para a iPhone
No entanto, o projeto de lei não agradou em nada a Apple. “O projeto de lei ameaça destruir o iPhone como é conhecido”, declarou à imprensa Erik Neuenschwander – engenheiro de privacidade da “maça”.
Além disso, Neuenschwander afirmou: “Estas mudanças podem minar a privacidade, segurança, proteção e desempenho do celular”.
Por fim, o chefe de segurança da Apple disse que a empresa trabalha muito pela qualidade. No caso, ele se refere à retirada de aplicativos ruins da App Store.
Afinal, o que está no Projeto?
O texto do projeto de lei traz três restrições para desenvolvedores de lojas de app para iPhone. No caso, empresas com receita anual acima de US$ 10 milhões. Veja:
- Exige que o desenvolvedor publique um app somente na loja de apps da Apple.
- Pretende evitar que desenvolvedores usem sistemas exclusivos de pagamento de aplicativos para iPhone.
- Impede retaliações a desenvolvedores que venham a optar por sistemas de pagamentos alternativos.
Importante
O projeto de lei ainda deve passar por aprovação. Além disso, caso aprovado, valerá apenas para o estado de Dakota do Norte.