Simon Callow: Biografia, Filmes, Séries, Fatos e Mais!
O ator britânico Simon Callow é com certeza um dos atores mais talentosos de sua época. Atualmente é um profissional muito aclamado pela crítica como diretor, ator e escritor. Se tornou conhecido por suas grandes interpretações de personalidades famosas, como Mozart.
Seu papel na pela escrita por Peter Shaffer, de nome “Amadeus”, de 1979 é uma das principais obras da carreira do ator. Se destacou durante muito tempo nos palcos, como ator e diretor também.
Realizou o trabalho de várias obras clássicas e importantes para a história da arte. Além disso, muitas das produções da qual fez parte, acabam sendo readaptadas ou do teatro para o cinema, e vice e versa.
Como diretor, dirigiu muitas peças de comédia, sendo indicado a receber prêmios importantes. Simon Callow foi ficando famoso com o passar do tempo e com o desenvolver de sua carreira.
Alcançou o sucesso no auge dos anos 80, se dedicando também a escrever um livro sobre a sua vida e sobre a vida de outros atores e amigos. Sempre debateu muito seus talentos, principalmente com relação a inseguranças e ansiedades que sempre teve.
Para saber mais sobre a vida e carreira desse grande ator renomado, continue lendo.
Fatos rápidos sobre a vida de Simon Callow
Nome | Simon Philip Hugh Callow |
Gênero | Masculino |
Famoso como | Ator e diretor |
Nacionalidade | Inglês |
Nascimento | Dia 15 de junho de 1949 (72 anos) |
Conhecido por seu papel | Mozart – Amadeus |
Cônjuge | Sebastian Fox |
Quem é Simon Callow?
O ator britânico que desde o começo de sua carreira mostrou que estava pronto para o estrelato, conseguiu realizar grandes atuações no teatro e no cinema ao longo da vida.
Desde o começo, muitos de seus personagens se tornaram memoráveis para o público. O que foi despertando o interesse de produtores e diretores.
Sempre foi convidado para muitas peças e filmes. Por ser visualmente uma pessoa excêntrica, Simon Callow tinha facilidade para se caracterizar em vários personagens de forma muito diferente.
Era perceptível como mudava de um papel para o outro, mesmo sendo obras feitas no mesmo ano, ou até mesmo em simultâneo. Um verdadeiro gênio da interpretação.
Suas obras em livros ficaram conhecidas pela excentricidade e a forma de contar partes de sua vida de forma crítica, sendo antagonista da própria história. Sempre alegou ter problemas de segurança consigo mesmo e que a arte sempre lhe deixou confortável.
Em várias de suas entrevistas, argumenta sobre os métodos de alguns diretores, principalmente sobre a forma em que deixam os atores e atrizes desconfortáveis com determinados métodos antiquados.
Simon Callow também foi muito importante para causas importantes. Foi um dos atores a se assumir homossexual mais novo, quando ainda estava no começo de sua carreira. E isso serviu para mostrar como o ator nunca teve vergonha de ser e mostrar quem é de verdade.
Toda a sua vida conseguiu se expressar, falar do que queria e reclamar do que não lhe agradava. Isso sempre foi algo que chama muito atenção da crítica o que torna o clima dramático dos bastidores, um tanto quanto empolgante em diversas obras.
Seu jeito de atuar e de conviver com outros atores por traz das câmeras e nos bastidores também é diferente. Simon Callow sempre foi conhecido por seus colegas de profissão como um homem divertido e muito inteligente.
Infância e juventude de Simon Callow
Durante sua infância e adolescência, Simon Callow sempre foi muito alegre. Nascido em Londres, na sicade de Streatham, filho de Neil Francis Callow e Yvonne Mary, sempre pertenceu a uma família tradicional.
Seu pai era um empresário, com descendentes ingleses enquanto sua mãe tinha descendentes alemães e dinamarqueses. Durante a infância e juventude, Simon Callow, foi criado sob os ensinamentos da religião católica romana.
Ao iniciar a vida escolar, fez parte do quadro de alunos da London Oratory Scholl. Quando ingressou na faculdade, escolheu a Queen’s University Belfast. Que fica na Irlanda do Norte.
Durante essa fase de sua vida, se envolveu em alguns movimentos para defender os direitos civis da Irlanda do Norte. Foi quando também desistiu de concluir o curso na faculdade, para começar a estudar no Centro de Drama de Londres.
Quando decidiu em sua vida que iria ser ator, Simon Callow entrou de cabeça no mundo do teatro. Chegou a escrever uma carta para Sir Laurence Olivier, um dos maiores diretores daquela época do National Theatre.
Para a sua surpresa, a carta foi respondida, com um convite para que se juntasse a equipe. Ao assistir vários dos ensaios da equipe de atores. Ali deve a certeza de que era a carreira que queria seguir.
Início de carreira
No ano de 1973, foi quando estreou nos palcos, na peça “The Three Estates” em Ediburgo. Como era o começo da década de 70, Simon Callow decidiu se unir a companhia Gay Sweatshop, onde também fez parte do elenco do filme “Passing By”, de Martin Sherman. Com o decorrer dos anos, novos papéis foram aparecendo, o que deixou o ator ainda mais contente e feliz por estar no caminho certo.
Em 1977, Simon assumiu vários papéis da Companhia de Teatro Joint Stock. Até 1979, estrelou em “The Soul of the White Ant”. E na sequência, realizou outros trabalhos, consecutivos, com “Total Eclipse”, “The Relapse”, “Faust”, “The Infernal Machine” e “Lyric Hammersmith”.
No ano de 1985, em Londres, atuou na peça “O Beijo da Mulher Aranha”, no papel de Molina. Pouco antes, fez o clássico “Amadeus”, uma peça escrita por Peter Shaffer’s, que aconteceu no teatro nacional. A produção ficou tão famosa que apareceu na BBC, e depois foi parar no rádio.
Nessa época a peça de Mozart foi um dos pivôs para a sua descoberta e estrelato. Com isso, Simon Callow ficou conhecido, passou a participar de outras peças e conseguiu outros papéis mais importantes em filmes e séries.
Sua primeira participação no cinema aconteceu em 1984, no filme “Amadeus”, interpretando o personagem Schikaneder”. Um ano mais tarde, foi chamado para interpretar um papel na televisão, como revendo Sr. Beebe, no programa “A Room With a View”.
Com o passar dos anos, foi sendo convidado para participar de diversas outras séries, principalmente do gênero de comédia. Algumas das quais fez parte na época foram “Chance in a Million” e “Quatro Casamentos e um Funeral”. Ambas lhe renderam muito reconhecimento no gênero.
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Simon Callow também se dedicou a arte de outras maneiras, dirigindo muitas obras e escrevendo, principalmente biografias. Chegou a concluir obras de Oscar Wilde, Richard Wagner e Orson Welles.
Sempre gostou das obras de Shakespeare e com isso, decidiu escrever algumas passagens antológicas sobre elas. “Shakespeare on Love” é um exemplo dela. Chegou a contribuir para a série “Actors on Shakespeare de Cambridge”.
Seus trabalhos mais recentes, envolvem o streaming Disney Plus, onde interpreta Armand Duquesne, em “Hawkeye”. E em 2016, estrelou a comédia de ouro, “The Rebel” que foi feita em três partes.
Quais os principais trabalhos de Simon Callow?
Um de seus principais papéis ao longo da carreira, foi no filme “Amadeus”, de 1984, onde interpretou o papel de Mozart. A adaptação da obra de Peter Shaffer, e dirigido por Milos Forman, foi primeiro peça de teatro e depois se tornou um filme.
O responsável por interpretar o personagem principal foi Simon Callow, no papel de Mozart. A história se passa no século 18 e conta a vida e obra de Wolfgang Amadeus Mozart, desde quando deixou Salzburgo para se dedicar a música.
Ao longo das obras, a trilha sonora é toda composta por músicas do músico, que são ouvidas por vária e várias vezes pelos espectadores e plateia. A obra foi um grande clássico e algumas pessoas até colocam as duas obras em debate, causando uma certa rivalidade entre o filme e a peça de teatro.
Simon Callow fez um ótimo papel interpretando Mozart. Foi considerado um dos maiores filmes da época e da história do ator. Concorreu a mais de 50 prêmios, levando 40 deles, incluindo 8 estatuetas do Oscar, um deles de Melhor Filme.
Além disso, ganhou o Golden Blog Awards também, prêmio BAFTA Awards, prêmio de melhore Diretor Guild of America, e muito mais.
Muitos anos depois, em 2019, o filme teve seu nome relembrado com a intenção de resgatar seu nome, afim de preservar a obra como um Registro Nacional de Filmes. Ele está na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos com o título, e agora é considerado cultural e historicamente, uma obra memorável.
Por contar a história do músico Mozart, Simon Callow precisou estudar e muito a sua obra. Como sempre foi um amante da música clássica, isso não foi um grande problema.
No filme, a história começa mostrando Antonio Salieri, interpretado por F. Murray Abraham, que se recupera em um hospital psiquiátrico depois de uma tentativa de suicídio. Isso acontece, depois que ele confessa o assassinato de Mozart, e alguns de seus servos escutam.
Com o decorrer da trama, alguns momentos da vida dos dois vão sendo revividos na tela, mostrando como o compositor cresceu e passou parte da juventude e como Salieri e Mozart tinham uma grande rivalidade como compositor.
Sempre há um debate de personalidade entre os dois músicos. Sendo um deles totalmente imaturo e obsceno, Mozart, e em contrapartida Salieri que é esforçado e se dedica a ser um compositor de sucesso.
Além de todos os prêmios que o filme conquistou, ainda rendeu cerca de US$ 90 milhões em bilheteria, sendo um gasto de apenas US$ 18 milhões.
O papel de Simon Callow foi visto apenas no teatro como Mozart, mas no cinema ele também faz parte da produção, como Emanuel Shikaneder, um libretista que toca flauta. Essa diferença de personagens não fez diferença na vida do ator, já que ainda assim, foi um de seus principais papéis da carreira.
A peça teatral de Amadeus
A peça se tornou um sucesso no começo dos anos 80, principalmente pela enorme produção ao qual estavam envolvidos todos. Simon Callow, no papel de Mozart, recebeu muitos elogios da crítica, o que agregou muitas resenhas e notícias baseadas na expectativa e também na reação do público que assistia e acompanhava a peça.
O consenso sempre foi de que a peça teatral era uma grande produção e que não só os atores estavam muito bem preparados para o papel, mas que toda a produção foi sublime em todos os detalhes. Desde as batalhas, até as maneiras em representar parte da cultura ocidental.
Naquela época, a crítica reconhecer a importância do teatro em representar a história de forma biográfica em abordagens artísticas. E concluiu análises sobre a obra como algo engraçado, charmoso, terno e magnífico.
Por ser algo grandioso para a época e para a carreira de Simon Callow que já tinha certa idade, mas inda era novo de carreira, foi um enorme presente. O ator se consagrou nos palcos e a partir dali, ganhou ainda mais visibilidade.
Embora a crítica tenha sido muito positiva, quando o filme foi lançado alguns anos depois, houve uma clara comparação entre as duas obras. Mesmo que o ator principal da peça não tenha sido o mesmo do filme, ele fez parte da produção interpretando outro personagem.
Com isso a crítica acabou fazendo muitas comparações, principalmente sobre alguns pontos históricos que não batiam entre as duas obras.
Embora isso tenha acontecido, não dá para negar a importância dos dois materiais. Tanto o teatro quanto o filme retratam a história do compositor que foi e é extremamente importante para a contribuição da história do mundo.
Carreira de diretor
Ao longo de sua carreira como ator, Simon Callow também aprendeu a dirigir e dirigiu muitas obras importantes. Em 1984 por exemplo, escreveu e dirigiu a pela de teatro “Being na Actor”, que fazia uma grande crítica ao teatro ser algo tão dominado pelo diretor.
Como a peça foi baseada em seu livro que é autobiográfico, Simon conseguiu colocar no espetáculo, muitas experiências que viveu no começo de sua carreira no teatro. Depois disso, dirigiu mais duas peças no ano de 1992, “Shades” e “My Fair Lady” que foi um grande musical.
Além disso, outras grandes produções começaram a aparecerem sua vida, para dirigir, como o clássico francês “Les Enfants du Paradis” que em 1995 ganhou uma versão em peça de teatro, na Companhia Real de Shakespeare.
Entre uma produção e outra, Simon Callow atuava também como ator. Conciliando as duas profissões, que embora pertencem ao mesmo meio, são bem diferentes. passou pelas mãos do ator, diversas obras importantes ao longo dos anos.
E com isso, ele foi adquirindo mais habilidades e experiências tanto em atuação, como em ficar por trás das câmeras.
Com o decorrer de sua trajetória, também escreveu alguns livros, em sua maioria biografias. Contudo, uma de suas obras mais famosas foi “Love is Where it Falls”, que de certa maneira também retratava parte de sua vida amorosa, de um outro relacionamento que teve por 11 anos, com Peggy Ramsay.
Na sequência participou de mais alguns filmes como “Hans Christian Andersen: Minha vida como um conto de fadas”, “Audience With Charles Dickens”, “Canção de Natal: O Filme”, “The Unquiet Dead” e também fez uma pequena participação em um dos episódios da série “Doctor Who”.
Em 1994, o ator que já fazia alguns trabalhos com séries de televisão, também apareceu em “Pequenas Napoleões”. Dirigiu “Cantabile” no teatro, em uma composição de 3 peças teatrais diferentes em sequência.
No início dos anos 2000, em 2004, participou da série “Comic Relief” e depois fez “This Week”. No mesmo ano, se apresentou em uma pela durante um show de natal, com “Make the Yuletide Gay” em Londres. Com isso, acabou se tornando um dos patrocinadores do Studio londrino Michael Chekhov.
Na série da CBBC, “Roman Mysteries”, Simon Callow, interpretou Plínio durante um dos episódios da série infantil, e descobriu outra vocação com obras dramáticas infantis e de fantasia.
Alguns anos depois, realizou algumas participações maiores em teatros, como na produção “Waiting for Godot” onde junto com outros parceiros atores, rodou a Grã Bretanha de teatro em teatro por toda Londres.
No ano de 2009 Simon Callow foi o narrador em “Mini Stories”, recitando a poesia da Daniil Kharms. No ano seguinte ingressou em mais um projeto para viajar com peças de teatro. Dessa vez de forma solo, com a obra “Shakespeare: The Man FromStratford”.
Com o passar dos anos a obra acabou ganhando outro nome, de “Being Shakespeare”, principalmente quando passou a ser apresentada no Trafalgar Studios. Porém, foi revivida por várias vezes e vários anos seguidos em teatros diferentes.
No ano de 2014, ingressou mais uma vez em papéis de séries, dessa vez como um duque, na série de TV “Outlander”, que ficou no ar por alguns anos à frente.
Vida Pessoal
A vida pessoal de Simon Callow sempre foi discreta, embora ele nunca tenha escondido nada de seu público. No na de 2007, o ator foi incluído na lista do “The Independent”, como um dos homens e mulheres gays, com maior influência da Inglaterra.
Por seus serviços como ator, no ano de 1999, Simon foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico. Sempre foi reconhecido por sua coragem em ser um dos primeiros atores a declarar a homossexualidade ao público.
Sempre teve orgulho de si mesmo e por isso, nunca sentiu a necessidade de esconder algo. Em seu livro, publicado em 1984, “Being na Actor” Simon Callow conta toda a sua trajetória e como chegou até aquele momento em sua vida.
Desde 2016 é casa com Sebastian Fox, e durante as entrevistas, sempre diz que não é um ativista ativo. Mas que entende a atual situação do mundo, e que atos políticos podem fazer a diferença na vida de várias pessoas, inclusive na comunidade gay.
Alega também que o ato de ter se assumido gay tão cedo e em uma época tão complexa, foi um ato valioso, e que além de transformar a vida dele, provavelmente transformou a vida de outras pessoas.
Na época em que o ator se declarou homossexual, não haviam outros atores fazendo o mesmo de espontânea vontade, e isso foi sim uma atitude de ativismo.
No ano de 2014, Simon Callow entrou para a lista das 200 pessoas públicas que se tornaram signatárias do envio de uma carta muito importante. O Jornal The Guardian soltou uma nota, encorajando e expressando toda a esperança que a Escócia tinha, em retornar e fazer parte da Inglaterra.
Além disso, sua vida social nunca foi cheia de muitas polêmicas. Até os dias atuais, leva uma vida pacata e simples. Mesmo no meio artístico, Simon nunca foi uma pessoa de muitas exigências. E consegue manter a sua vida particular em sigilo, ou pelo menos boa parte dela.
Legado de Simon Callow
Com certeza o ator possui uma saga de fãs ao redor do mundo, que fazem de sua trajetória um grande legado para a história do teatro e do cinema. Com uma carreira impecável e participações essenciais em muitas obras clássicas, Simon Callow é uma representação viva de atuação.
Seus personagens sempre tinham parte de si e que o ator também carregava consigo depois para outros trabalhos. Simon foi um importante ativista da causa LGBT, mesmo não se considerando no cargo.
Por ter se assumiu Gay logo no começo da carreira, isso deu uma enorme visibilidade para a causa, mesmo em tempos difíceis. E por isso, até os dias de hoje ele é considerado um porta voz dos homossexuais dentro da indústria.
Sua importância para a história do teatro e do cinema é visível ao longo de sua carreira. Realizou grandes produções, tanto como ator, quanto como diretor. Seu legado é muito divulgado entre jovens atores que querem seguir o mesmo caminho.
Suas obras são estudadas em cursos e aulas de teatro espalhadas pelo mundo, assim como toda a sua história e carreira. Além disso, seus livros também são usados como fonte de pesquisa para alguns assuntos importantes na história do cinema.
Como foi escritor de biografias, outros dos seus livros também são usados como consulta. Simon Callow ainda vive, mas seu legado já é enorme e deve aumentar ainda mais, enquanto o ator estiver disposto a continuar trabalhando.