Se o mercado de smartphones retraiu durante a crise provocada pela pandemia do coronavírus, a gigante Samsung tem perdido espaço em dois grandes mercados do mundo: na Rússia e Índia. Justamente nos dois países que há muitos anos possui muitos consumidoras da marca sul-coreana.
Na Índia, a Samsung deixou a liderança da venda de smartphones para a Xiaomi, empresa chinesa que tem desafiado o poderio econômico da Samsung. O site Tudo Celular divulgou que a Xiaomi vendeu 41 milhões de aparelhos e agora detém 27% do mercado. Em linhas gerais, isso representa uma queda de 6% em relação a 2019.
Como a Índia é um país muito populoso, a perda de mercado prejudica as intenções da Samsung de crescer em regiões periféricas da economia. Ainda de acordo com o site citado, “a Samsung figura em um distante segundo lugar, uma vez que a empresa vendeu 29,7 milhões de smartphones. Isso garantiu 20% de participação de mercado com uma queda de 4% em relação a 2019”.
Além disso, na Rússia, a força competitiva da Samsung tem caído nos últimos meses. Mesmo assim, a gigante sul-coreana é a maior no mercado de smartphones do país.
Porém, de acordo com matéria da Tudo Celular, “a Xiaomi tem 31% do segmento, enquanto que a Samsung ficou com cerca de 27%. Os números foram coletados durante o quarto trimestre de 2020 e mostram que a temporada de compras de fim de ano foi agitada no país.”
O que a Samsung tem feito para tentar reverter essas perdas?
Para competir e superar seus concorrentes, a Samsung tem buscado algumas estratégias para não perder a liderança nos mercados emergentes. Uma das apostas da empresa é justamente investir na linha Galaxy e reconquistar clientes.
Não é novidade que a competição no setor vem aumentando, obrigando os fabricantes a baixarem seus preços e prejudicando sua lucratividade. Ao mesmo tempo, a demanda por smartphones nos mercados desenvolvidos – que têm sido os principais motores do crescimento do setor até agora – também começou a diminuir.
Ou seja, a Samsung tem justamente procurado explorar os mercados fora do eixo dos países desenvolvidos com o lançamento de aparelhos de baixo custo. Desta forma, a possibilidade de reconquistar o mercado indiano e russo é muito maior, principalmente com aparelhos de melhor qualidade e com preço em conta.
